casa 11, assombração 11 - vendo assombração dividida, com sorriso frouxo para o nada

 


um poema foi dividido e trancafiado em 3 casas,


casa 11, assombração 11






três objetos compõem o décimo primeiro objeto da série de casas malassombradas, uma série dentro da série de Objetos Estranhamente Poéticos, os OEPs.

três casas estão. três partes de um poema fantasma. três entidades distintas e que, juntas, são o todo da assombração.
nas casas não existem portas ou janelas. nem mesmo uma chaminé há. um corpo foi dividido em três partes de forma que a agonia da falta, oh, membros fantasmas que se procuram na penumbra da solidão, estão! um só desesperado grito, um falatório sussurrado azucrinante multiplicado por três, mas que agonia ia ia! 

as casas que formam o objeto podem ser compradas juntas, separadas, juntas e divididas, uma contigo, duas como lembrancinhas para amigues, inimigues. o fantasma pode ser seu segredo e quanto aquele churrasco de cogumelos reunir vocês, rá!, na ponta de seus mais profundos e íntimos poderes sobre o segredo, alguma empáfia, a sensação de que, SIM, você sabe ("mas o que há com fulane que não para de rir?"), oh! 

quem levar as casas para casa, leva também a decisão: quebrar a(s) casa(s) e montar o poema (no caso de levar apenas uma, quebrar e esperar que quebrem? ah, que desgraça de trifurcação!) OU não quebrar e conviver com a assombração de que existe(m) naquela(s) pequena(s) edificação(ções), na união ou intimidade de CadaCasaCausa, além de individualidade, um corpo inteiro de um poema que ninguém mais conhece (além dessa senhoura que vos fala)!





os objetos do objeto são feitos em cerâmica fria + alguma cola + 1/3 de poema + 1/3 de poema + 1/3 de poema + tinta acrílica + verniz (um pouco de saliva, talvez e, com sorte, pelo de gato). cada causa mede, em média, 4.5 cm de altura, 5 cm de largura das costas e fachada, 2.5 cm de profundidade onde gritos e mãos e procura e, oh, pedaço de mim, oh, um terço arrancado de mim, leva o vulto teu, larariam, lararáááá, três unhas que se arranham sobre o tempo que ninguém conhece (que mal fez o poema? que mal fez o poema? que mal fez o poema?), esconjurado juramento, um dito mal dito, tré trancafiada zica, ah!!!






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